Publicado em 25 de fevereiro de 2016

A Importância de entender as diferenças culturais

Já ficou de “saia justa” ao interagir com um estrangeiro?

 

Você já ficou de “saia justa” com uma pessoa de um outro país por causa da língua ou da cultura? Caso a resposta seja negativa, é provável que conheça alguém que já ficou. A cultura de um país é importantíssima na hora da formação de uma pessoa integrante de uma determinada nacionalidade. Ela nos influência na maneira de pensar, agir e interagir com pessoas de outras culturas e a carregamos para todos os lugares que visitamos, mesmo que não percebamos isto. Este fenômeno manifesta-se em questões importantes e também em detalhes que normalmente passam despercebidos. Eu conheço uma pessoa que foi reconhecida como brasileira enquanto caminhava tranquila, mas com cadência, por uma rua em um país da América do Sul. O compatriota a reconheceu apenas pelo modo de andar. Eles nunca tinham se visto antes.

Por causa dessas diferenças nas relações entre pessoas, é de extrema importância reconhecê-las e dimensioná-las para evitar conflitos entre culturas.

Os aspectos da nossa cultura estão presentes na maioria das nossas ações que se misturam com os valores e ensinamentos específicos transmitidos pelas nossas famílias.

Quando se trata de entrarmos em contato com uma nova cultura ou seus representantes, é importante recordar que alguns ajustes devem ser feitos para melhor entendê-la. As circunstâncias com as quais temos que conviver junto a “estrangeiros” variam muito: seja porque vamos fazer um intercâmbio cultural, uma viagem de negócios, trabalhamos com imigrantes, ou simplesmente porque queremos conhecer o mundo. Os ajustes a serem feitos dependerão muito de quem está no “território do outro”. Um encontro de culturas deve ser sempre prazeroso e significativo, nunca um jogo de poder e opressão. É muito importante destacar que, aquele que é “local”, tem a opção de definir as regras do encontro, mas sem perder a capacidade de ser hospitaleiro.

Nos preparar para receber o outro, conhecer os costumes e as diferenças culturais para que o encontro seja agradável, é um grande passo para evitar conflitos gerados pelo fato de que as pessoas percebem, interpretam e deduzem as coisas de formas distintas.

Árabes e latinos gostam de tocar as mãos e os ombros da pessoa com quem falam como um sinal de afeto. Um escandinavo interpretaria esses sinais como invasão ao seu círculo de proteção e privacidade.

Os asiáticos apreciam os silêncios durante uma conversação, já que isso demonstra que a fala do outro foi fruto de uma reflexão e não de um impulso. Para eles esse é um sinal de respeito e de atenção sobre o que vai ser dito.

Em alguns países não é adequado abrir um presente na presença dos demais para não revelar o quanto a pessoa gastou com ele. Em outros países é recomendável evitar falar sobre temas políticos ou religiosos.

Um mexicano não entende o porquê de alguns brasileiros falarem primeiro o próprio nome e logo depois o das pessoas que os acompanham no momento das apresentações.

E assim por diante, as situações de conflito podem ser muitas e diversas, mas perfeitamente solucionáveis se mostrarmos curiosidade pelo outro e não rejeição. As diferenças entre nós servem para nos ajudar a ser pessoas melhores, mais tolerantes.

Um grande homem disse: “Gentileza gera gentileza.”

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Luis Mena Sepúlveda

 

Nascido em Santiago de Chile e com estudos universitários no Chile e na Suécia, Luis está no Brasil há seis anos. Tem viajado por grande parte do continente latino-americano e alguns países da Europa. Trabalha na Brava há 4 anos. Para ele, é importante planejar a aula, mas sem perder de vista que a gente está trabalhando com pessoas, e por isso que é importantíssimo saber aplicar a inteligência emocional durante as aulas para assim criar um ambiente de aprendizagem descontraído, alegre sem perder o foco principal de nosso objetivo: fazer que o aluno se interesse pela língua que está aprendendo e sua cultura.

 

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