Publicado em 13 de julho de 2015

Hábitos construtivos na aprendizagem de uma nova língua.

Bons hábitos são sempre úteis

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Estudar uma língua é uma tarefa complexa, várias atitudes podem fazer a diferença. Mas o que fazer? Não existe uma fórmula mágica. Tudo é uma questão de condicionamento mental. E aí você pensa: “Hã? O que é isso?”

Quando aprendemos uma língua, o nosso cérebro se acostuma com ela, ordena pensamentos, coloca em sequência suas tarefas, enfim, faz tudo usando aquela língua como meio de comunicação interna. Quando aprendemos uma segunda língua, precisamos condicionar nossa mente a se comunicar, mesmo internamente, usando outro meio, aí entra o condicionamento. Em atividades que já são automáticas, como listar mentalmente tarefas do dia pela manhã e reclamar do trânsito, já podemos usar o novo recurso de comunicação.

Outras atitudes podem dar frutos. Eu sei que é um pouco old school (tradicional), mas sempre funciona. Compre um caderno bem legal, um no qual você vai gostar de escrever. Anote em lista todas as palavras novas que aprender e do lado um sinônimo (de preferência no mesmo idioma, por exemplo, se está aprendendo inglês, tudo deve estar em inglês, se espanhol, a mesma coisa, e assim por diante). Tire, regularmente, 5 a 10 minutos para memorizá-las. Mas atenção! Isto funciona muito bem para vocabulário, como palavras novas e expressões, não tanto para sentenças completas.

Para aprender gramática, o melhor jeito é sempre falar, a fim de usar as estruturas em toda sua complexidade. Então, fale com todos que tiver oportunidade. Formule as sentenças independentemente. Ver filmes, ouvir música na língua alvo também sempre funciona. Um cuidado importante é escolher filmes e músicas já conhecidos, assim, já sabemos o assunto e não iremos ficar perdidos com a linguagem e a história que está sendo contada. Coloque áudio e legenda no idioma que deseja aprender e anote o vocabulário novo para não esquecer (use seu caderno superlegal!)

Nada de bom vem sem esforço: não se emagrece com a força do pensamento; temos que ir à academia regularmente, seguir a dieta do nutricionista, contar calorias, enfim, tudo o que todo mundo detesta, mas no final, vale a pena, certo? A mesma coisa vale para quando estamos aprendendo um idioma: tem que fazer exercícios, seguir as instruções do professor, trocar o idioma do celular e do computador, da televisão, assistir tudo legendado na língua alvo, enfim, fazer esforço, que no final, o progresso será tão gratificante, que até vai parecer que foi fácil.

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Gisele Argollo

Gisele faz parte da coordenação de professores da Brava Training há um ano e meio. É especialista em ensino da língua inglesa com foco em Business e por isso tem grande noção das necessidades de um aluno que precisa atender as demandas do mercado de trabalho. Possui experiência em diversos países europeus e nos Estados Unidos e estuda licenciatura em Turismo pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) oferecendo grandes conhecimentos a respeito da cultura de outros países em suas aulas.